sexta-feira, 31 de julho de 2009

Abaixo-assinado pelo Fora Sarney

Os escândalos no Senado não param de crescer, a cada dia são novas denúncias. Mas Sarney se segura na cadeira de presidente de todo jeito.
Convidamos você a manifestar sua indignação, assine o abaixo-assinado eletrônico e expresse sua opinião. Para assinar basta clicar aqui.
Sabemos que o afastamento de Sarney não resolve o problema da corrupção, mas com certeza será um importante passo para denunciar o descaso com o bem público e combater a impunidade que assola o país.
Sarney encarna o que há de pior na política brasileira, representa as oligarquias regionais e o fisiologismo, não é à toa que tem apoio na maioria dos partidos que fazem parte do Senado.
Os atos secretos, os contratos suspeitos, a facilitação de negócios com o Estado e a nomeação de parentes e apaniguados precisam ser investigados e os responsáveis punidos.
Para assinar é muito simples, basta clicar no link: http://www.apoiopopular.org/ e preencher o formulário (depois o site envia um e-mail automático de confirmação, não deixe de confirmar).

quinta-feira, 30 de julho de 2009

PSOL no rádio e na TV

Na noite de quinta-feira, 30 de julho

Na próxima quinta-feira (30/7), o PSOL terá seus 10 minutos no rádio e na TV. O programa, em cadeia nacional, será apresentado entre 20h15m e 20h30m. A presidente Heloísa Helena, nossos parlamentares - Chico , Ivan Valente, Luciana Genro e Jose Nery - e outros dirigentes do partido darão o recado. Não perca!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Honduras: Zelaya Voltou

Ao vivo na Telesur:



Manuel Zelaya entra em Honduras


Atualizado às 18h15

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, cruzou a pé a fronteira da Nicarágua com seu país e entrou em território hondurenho. Zelaya é acompanhado por uma caravana de apoiadores. O ato foi simbólico, e momentos depois o líder voltou para o lado nicaragüense.

Esta é a primeira vez que Zelaya pisa em solo hondurenho desde que foi expulso do país em 28 de junho. Ele foi deposto da presidência por um golpe de Estado levado a cabo por uma coalizão formada por parlamentares, magistrados e Exército, e já havia sido avisado que poderia ser preso caso insistisse em retornar.

O retorno simbólico de Zelaya consistiu em se aproximar da corrente que separa os dois países da América Central, segurá-la acima de sua cabeça e pisar em território hondurenho. Segundo a agência AFP, o líder deposto permaneceu poucos minutos onde estava e depois retrocedeu.

O presidente deposto chegou a Honduras pelo posto fronteiriço nicaragüense de Las Manos. Mais cedo, ele havia dito à imprensa que tinha várias opções para entrar no país. Além da rota escolhida, Zelaya afirmou que poderia cruzar a fronteira por a El Espino ou Guasaule.

Militares hondurenhos bloqueavam a fronteira entre os dois países, mas não impediram a entrada de Manuel Zelaya. Sua chegada ao país aconteceu minutos depois que soldados e policiais atiraram contra seus partidários em El Paraíso, informou a rede de notícias americana CNN. Os partidários de Zelaya desafiaram o toque de recolher imposto ao meio-dia pelo governo interino de Roberto Micheletti.

domingo, 19 de julho de 2009

JORNADA NACIONAL UNIFICADA DE LUTAS

Não as demissões. Pela redução da jornada de trabalho

sem redução de salários. Em defesa dos direitos sociais.

O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias.

Lá fora - e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.

A precarização, o arrocho salarial, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.

NÃO ÀS DEMISSÕES! PELA RATIFICAÇÃO DAS CONVENÇÕES 151 E 158 DA OIT!* REDUÇÃO DOS JUROS! FIM DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO! REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS! REFORMA AGRÁRIA E URBANA, JÁ! FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO! EM DEFESA DA PETROBRÁS E DAS RIQUEZAS DO PRÉ-SAL! POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA! POR UMA LEGISLAÇÃO QUE PROÍBA AS DEMISSÕES EM MASSA! PELA CONTINUIDADE DA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO E PELA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AOS POVOS!

ORGANIZADORES:

CGTB, CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, NCST, UGT, INTERSINDICAL, ASSEMBLÉIA POPULAR, CEBRAPAZ, CMB, CMP, CMS, CONAM, FDIM, MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, MST, MTL, MTST, MTD, OCLAE, UBES, UBM, UNE, UNEGRO/CONEN, VIA CAMPESINA, CNTE, CIRCULO PALMARINO.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

PSOL se soma ao chamado à insurreição feito pelo presidente Zelaya

Sr. presidente, sras. e srs. deputados,

O governo legítimo de Honduras, encabeçado pelo presidente José Manuel Zelaya, foi deposto por um golpe de Estado militar, encabeçado por Roberto Micheletti, que já vem sendo chamado pelo povo hondurenho de “Pinocheletti”. Em meio à legítima revolta popular, líderes populares foram encarcerados, meios de comunicação fechados e presos os jornalistas que não se submetem a legitimar esse regime.

Todos os governos do mundo condenaram o golpe e, ainda assim, os usurpadores do poder legítimo seguem governando. Nesta terça-feira, o presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, chamou o povo hondurenho a que “não deixem as ruas, que é o único espaço que não nos tiraram”, e disse ainda que “ o direito à insurreição é um direito constitucional” e que “ a insurreição é a única alternativa que restou como medida de expressão do povo”. Ele disse ainda que “as greves, as manifestações, as ocupações, a desobediência civil são um processo necessário quando se violenta a ordem democrática de um país”.

Em nome da Secretaria de Relações Internacionais do PSOL, quero declarar que nosso partido se soma ao chamado à insurreição feito pelo presidente Manuel Zelaya. A insurreição popular é a única resposta possível diante da flagrante violação da ordem constitucional legítima, dos direitos do povo e da democracia. Nos solidarizamos com o povo hondurenho que vem lutando bravamente contra ests golpe. Nos somamos também à declaração das diversas personalidades e organizações internacionais que se reuniram no Seminário Internacional ‘Crise do capitalismo, recolonização e alternativas populares’, em La Paz, Bolívia: “ Nosso chamado é a solidariedade internacionalista mundial com nosso irmão, o povo hondurenho. Todos e todas somos hondurenhos. Estamos em pé de guerra. Nos declaramos em estado de mobilização permanente.”

terça-feira, 14 de julho de 2009

II Congresso Estadual do PSOL São Paulo

O companheiro Miguel Carvalho continuará na presidência estadual do PSOL. O II Congresso Estadual do PSOL São Paulo ocorreu neste último final de semana, 11 e 12 de julho, quatro chapas foram apresentadas para composição da direção estadual do partido: a chapa 1 – formada por militantes do Coletivo Socialismo e Liberdade, Corrente Socialista dos Trabalhadores, Liberdade – Socialismo e Revolução e pelo mandato do deputado estadual Raul Marcelo; a Chapa 2 – por militantes da Ação Popular Socialista, Enlace, TLS e independentes; a Chapa 3 – por militantes da corrente Poder Popular e a chapa 4 – formada por militantes do Movimento Esquerda Socialista e pelo mandato do deputado estadual Carlos Giannazi.

Chapa 1 – 45 votos
Chapa 2 – 144 votos
Chapa 3 – 7 votos
Chapa 4 – 32 votos
Total – 228 votos

Além da eleição da direção estadual, houve também a eleição para delegados ao Congresso Nacional, nesta o resultado foi o seguinte:

Chapa 1 – CSOL, CST,LSR e Mandato Raul Marcelo – 44 votos
Chapa 2 – APS, Enlace, Independentes – 119 votos
Chapa 3 – MTL - 7 votos
Chapa 4 – TLS - 28 votos
Chapa 5 – Militantes de Ribeirão Preto – 3 votos
Chapa 6 – MÊS e mandato Carlos Giannazi – 27 votos
Total - 228 votos

mais informações

Juiza julga o bloqueio de bens de Yeda Crusius


A juíza federal de Santa Maria Simone Barbisan Fortes disse hoje que definirá nos próximos dias o destino do pedido de bloqueio de bens da governadora Yeda Crusius e do marido Carlos Crusius. A solicitação foi protocolada pelo PSOL.

sábado, 4 de julho de 2009

Corrupção que azeita a máquina de poder

A representação que o PSOL acaba de protocolar no Conselho de Ética do Senado, contra Sarney e Renan, é anúncio e denúncia.

Anúncio de que nós temos independência para questionar aqueles que lideram um esquema que envolveu, como cúmplices ou beneficiários, todos os grandes partidos políticos daquela Casa, que mais se parece um clube privado de tráfico de vantagens e privilégios para seus sócios.

Denúncia de que se deve combater, para além dessas tristes figuras ainda tão poderosas, todo um sistema político fundado no patrimonialismo, clientelismo e mandonismo. Sistema que produziu uma coalizão de governo, tanto na era FHC quanto na era Lula, que combina a "modernidade" do capitalismo financeirizado - os lucros extraordinários dos bancos o revelam - com o carcomido coronelismo das oligarquias tradicionais e a manipulação do povo pobre, jogado na desinformação que despolitiza.

O Senador Pedro Simon, da própria base de governo na era FHC anunciava essa coalizão: "…eu não sei se o presidente Fernando Henrique rouba, nem se ele deixa roubar, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele não deixa investigar de jeito nenhum". Agora, é próprio presidente Lula, quem confirma a existência dessa coalizão, ao defender, em primeira hora, seu aliado Sarney: "O Senador tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum".

FHC e Lula, PSDB e PT são a ´vanguarda` desse atraso. Optaram por uma forma tradicional de governabilidade, que reforça a promiscuidade entre as siglas (PT, PTB, PMDB, PSDB, ...) que, segundo Arthur Dapieve (O Globo 26/06), oferece "uma das mais óbvias chaves para se compreender a sobrevivência de personagens como Sarney ou Renan na nossa política. Eles se ajeitam com quem quer que porventura esteja no poder, barganhando posições e vantagens com os arcaicos votos de cabresto que mantêm em suas bancadas. São os antianarquistas: se há governo, são a favor. Enquanto isso, PT e PSDB se detestam mais pelas suas semelhanças do que pelas suas diferenças".

O PSOL fará sempre a boa batalha contra a corrupção e por isso entramos hoje com representação contra os Senadores José Sarney e Renan Calheiros no Conselho de Ética. Também estamos buscando assinaturas no Senado para a criação de uma CPI que aprofunde as investigações, que até o momento só conta com 3 assinaturas (nada mais revelador do conluio entre os grandes partidos para evitar as investigações).
Mas a corrupção não é uma seqüência de fatos isolados que se repetem. E sim uma cultura que azeita o funcionamento da máquina de poder (sendo o Senado um de seus palcos privilegiados), que articula os pontos fortes da economia com o intestino grosso da pequena política. Por isso o PSOL vai além, e propõe renovar os mecanismos de representação, com restrições ao financiamento privado de campanha, mecanismos de participação direta e outras propostas já apresentadas na atualização de regras eleitorais que será votada em breve na Câmara dos Deputados.

Agradeço a atenção,
Sala das Sessões, 30 de junho de 2009.

Chico Alencar
Deputado Federal, PSOL/RJ