segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Primeiramente, Fora Temer! No mais seguimos na Luta!

Primeiramente, é preciso dizer Fora Temer!

Mais do que nunca, é preciso denunciar o Golpe Parlamentar criado para afastar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Uma unidade construída por um bloco derrotado nas eleições de 2014, por um parlamento conservador e corrupto, por um judiciário conivente, por uma mídia insaciável de poder e riqueza, por uma classe média zumbi alienada que sonha em apertar a bochecha do Pateta em Orlando e pelo oportunismo do Vice Presidente da República.

O Golpe vem para acelerar o processo de retirada de direitos dos trabalhadores, enfraquecer as políticas sociais (saúde, educação, assistência social, previdência, de desenvolvimento agrário, entre outras) para oprimir mulheres, negros, lgttbs e outras maiorias ou minorias, para manter os esquemas de corrupção e o Status Quo estabelecido em nosso país.

Rasga-se o Pacto Social da Nova República.

É fato que esta ruptura se construiu na margem da fraca governabilidade parlamentar construída pelos governos petistas. A opção por governar com as velhas raposas, dando lhe poder e se envolvendo nos esquemas de sangria dos recursos do fundo público foi ao mesmo tempo a sua jogada e a sua derrocada. 

Para nós sobra lutar contra o Golpe e seus orquestradores, sem esquecer dos erros e desvios estabelecidos. 

Também é o momento de lutar pelos Direitos e pelas Políticas Sociais, sem esquecer de fazer a crítica radical ao Estado de Mal-Estar Social Brasileiro.

Tudo isto, criando e recriando caminhos que nos leve e nos construa para uma nova sociedade. Sem medo do novo, do confronto, da luta, das mudanças e transformações. Com solidariedade, Política com P Maiúsculo, Justiça com J Maiúsculo, com força e ternura!

domingo, 4 de setembro de 2016

Organizar a resistência contra o governo ilegítimo de Temer, fortalecer o PSOL como a alternativa nas ruas e nas urnas

A votação do impeachment no Senado consumou um golpe palaciano, na forma de manobra parlamentar, retirando a faixa presidencial de Dilma Roussef. Neste dia 31 de agosto mais de 75% dos senadores (61 contra 21) consumaram o fato e retiraram a ex-presidenta do poder. Assim como na votação da Câmara de 17 de abril, a casta política escancarou ao vivo seu distanciamento com os reais problemas do povo.

Longe de estancar a sangria da crise, esta manobra viabiliza um governo tão ilegítimo quanto impopular. Com o principal cargo do executivo nacional assegurado Michel Temer compareceu às câmeras televisivas para anunciar que sua gestão estará a serviço do ajuste fiscal e do aprofundamento das medidas neoliberais. O cardápio reacionário de Temer/Meirelles está recheado de cortes nos direitos trabalhistas, um aumento na idade da aposentadoria, um plano de congelamento de gastos sociais por incríveis 20 anos, a redução dos direitos políticos dos partidos de esquerda, especialmente contra o PSOL,  como o caso da cláusula de barreira, entre outras medidas.

Todo esse pacote de maldades de um governo não-eleito vem em meio à uma crise social aguda, alimentada por uma situação econômica que não dá sinais de melhora. A taxa de desemprego cresce e já é a sétimo maior do mundo. A crise da dívida explode nos municípios e Estados ocasionando os mais diversos problemas sociais. A insegurança já domina os grandes centros urbanos,  a Saúde pública se deteriora, e os planos privados já não são opção por grande parte das famílias endividadas. A educação e a pesquisa já retrocedem anos com o escasso financiamento e o corte de bolsas.

Os dias de ilusões do “Brasil emergente” terminam de forma melancólica. O futuro não chegou. O PT cavou sua própria fossa ao se integrar às castas políticas corruptas, desenvolvendo uma forma de governo social-liberal que privilegiava fundamentalmente os ricaços em detrimento de sua base social. A posse de Temer foi a culminância de um conjunto de derrotas dirigidas pelas lideranças do PT, que se tornou um organizador de derrotas. Mesmo impopular, Temer consegue assumir sem resistência massiva porque a esmagadora maioria do povo não queria e não quer mais o governo do PT e de Dilma. Por isso, embora de forma ilegítima, Temer pode assumir sem ter que enfrentar o povo. Não há assim uma derrota do povo porque suas forças não foram testadas, porque em última instância o povo não saiu à luta e não tomou o conflito que tirou Dilma como um problema seu. É claro que há desorganização das forças populares e sobretudo ceticismo, resultado da direção do PT. Mas mesmo neste momento o povo busca una alternativa, uma parte do povo  busca  isso, como expressa a existência e a força atual do Psol. Há muitos lições a se extrair. Foram 30 anos de hegemonia do PT. Como não poderia deixar de ser há muitas lições desta experiência. Destas lições sustentamos que há necessidade de um novo programa e de uma estratégia nova.

Apesar da manobra bem sucedida pelas forças genuinamente representativas da burguesia e do conservadorismo, a situação deles para se estabilizar não será fácil. Praticamente todos os presidenciáveis para 2018, os líderes dos grandes partidos na Câmara e no Senado, os manda-chuvas do regime político estão na mira das investigações. O transbordamento da Lava-Jato já atinge toda a casta política, vide o presidente do PSDB goiano preso por operar um esquema de corrupção no seu governo estadual. Esta operação se tornou uma espada de Dâmocles sobre a cabeça dos políticos, apesar da sua instrumentalização pela mídia corporativa. O prestígio popular que os procuradores angariaram, ao prender empresários e políticos, dificulta a tarefa dos golpistas de sufocá-la.

Do nosso lado, temos o dever de servir para a organização das lutas sociais e políticas que estão por vir, em resistência a este governo reacionário e ilegítimo. O desafio concreto é fortalecer as nossas iniciativas de rua, militando incansavelmente para unir a luta por mais direitos com uma saída política.

Os processos de resistência se darão nos atos de rua, mas também nas ocupações de prédios públicos, na retomada das lutas sindicais e na reorganização de grandes frentes de lutas contra os retrocessos nos direitos sociais e políticos propostos por este governo. Porém neste momento agora o centro da disputa se dará a partir da apresentação de projetos distintos nestas eleições municipais. Neste processo, o PSOL aparece com chances interessantes de catapultar o sentimento geral de estafa com os partidos afogados no pântano da corrupção. Em Porto Alegre, Luciana Genro lidera heroicamente as pesquisas à prefeitura. O mesmo ocorre em Belém do Pará com Edmilson Rodrigues. No Rio e em São Paulo, a força de Freixo e Erundina nas pesquisas obriga o STF e a mídia corporativa a aceitar nossa participação nos debates. Se o pouco tempo de TV e a escassez de recursos atrapalham sobremaneira as nossas campanhas, temos a nosso favor um engajamento juvenil nas redes sociais que até os partidos burgueses são obrigados a reconhecer.

Um novo ciclo precisa se abrir, agora que o velho já esgotou seu sentido histórico.  O sentido comum da posição do PSOL nas pesquisas, a reorganização sindical – onde acabamos de ter uma vitória importante no Sindsaúde-RS – o que indica que a recomposição é geral. É a partir das lutas de resistência e na apresentação de alternativas nas eleições é que aceleramos os tempos e derrotaremos o projeto nefasto que a burguesia apresenta para o nosso país.

Nota do Secretariado Nacional do Mes/Psol

Fonte: http://esquerdasocialista.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Primeiramente, Fora Temer! No mais seguimos na Luta!

Primeiramente, é preciso dizer Fora Temer!

Mais do que nunca, é preciso denunciar o Golpe Parlamentar criado para afastar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Uma unidade construída por um bloco derrotado nas eleições de 2014, por um parlamento conservador e corrupto, por um judiciário conivente, por uma mídia insaciável de poder e riqueza, por uma classe média zumbi alienada que sonha em apertar a bochecha do Pateta em Orlando e pelo oportunismo do Vice Presidente da República.

O Golpe vem para acelerar o processo de retirada de direitos dos trabalhadores, enfraquecer as políticas sociais (saúde, educação, assistência social, previdência, de desenvolvimento agrário, entre outras) para oprimir mulheres, negros, lgttbs e outras maiorias ou minorias, para manter os esquemas de corrupção e o Status Quo estabelecido em nosso país.

Rasga-se o Pacto Social da Nova República.

É fato que esta ruptura se construiu na margem da fraca governabilidade parlamentar construída pelos governos petistas. A opção por governar com as velhas raposas, dando lhe poder e se envolvendo nos esquemas de sangria dos recursos do fundo público foi ao mesmo tempo a sua jogada e a sua derrocada. 

Para nós sobra lutar contra o Golpe e seus orquestradores, sem esquecer dos erros e desvios estabelecidos. 

Também é o momento de lutar pelos Direitos e pelas Políticas Sociais, sem esquecer de fazer a crítica radical ao Estado de Mal-Estar Social Brasileiro.

Tudo isto, criando e recriando caminhos que nos leve e nos construa para uma nova sociedade. Sem medo do novo, do confronto, da luta, das mudanças e transformações. Com solidariedade, Política com P Maiúsculo, Justiça com J Maiúsculo, com força e ternura!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ESCOLA LIVRE — NOVO PROJETO DE LEI

Uma escola para a democracia não é uma escola “sem partido”, mas com muitos partidos, com muitas ideias, com muito debate, com muita análise crítica do mundo. Uma escola para a democracia é uma escola sem preconceito, sem ódio, sem bullying, sem autoritarismo e sem discriminação. Uma escola para a democracia é uma escola laica e respeitosa de todas as crenças e da ausência delas. Uma escola para a democracia é uma escola que pratica a democracia no seu cotidiano.
Por tudo isso, apresentei hoje um projeto de lei (PL 6005/2016) que cria o programa “Escola livre” em todo o território nacional. Não deixem de ler e compartilhar a íntegra do projeto. CLIQUE AQUI!

Enquanto os fascistas, os macarthistas e os fundamentalistas religiosos falam em “Escola sem partido” e travam uma estúpida guerra contra uma inexistente “ideologia de gênero”, eu quero defender uma escola livre. Uma escola democrática, plural, inclusiva, aberta a todos os debates. Livre de censura. Livre de preconceitos e discursos de ódio. Livre de burrice e autoritarismo.
Livre para educar para a liberdade!

Fonte: http://jeanwyllys.com.br/

Lideranças do PSOL repudiam golpe e reivindicam novas eleições diretas

Após a votação no Senado que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff, lideranças do PSOL demonstraram nas redes sociais a insatisfação com o golpe. Chico Alencar, vice-líder do PSOL na Câmara, se pronunciou logo após o resultado da votação. Ele definiu os apoiadores do impeachment como “moralistas de ocasião e sua postura hipócrita, de ‘ética’ meramente cosmética”. Confira aqui.
O deputado Jean Wyllys lembrou que o governo Temer representa um retrocesso para as minorias do país. “Venceram os canalhas, os falsos profetas, os ufanistas de araque, os que foram contra o Bolsa-Família, os que falam abertamente na restrição de direitos das mulheres e das pessoas LGBT, os que são contra cotas raciais mínimas.” Para Luiza Erundina, uma das razões do retrocesso do governo Temer é o pacote de medidas neoliberais que vem sendo adotado. “É apenas o início de um ciclo que nos exige resistência, força, luta constante”.
Wyllys, Marcelo Freixo e Glauber Braga afirmaram a necessidade de eleições serem convocadas para que, nas palavras de Braga, “seja devolvida a soberania ao povo através do instrumento que legitima decisões em uma Democracia”.
Freixo, em nota no Facebook, reafirmou a posição do PSOL enquanto oposição programática ao governo afastado. “Não fizemos parte do governo Dilma, defender a democracia não é defender governo”, diz Freixo. Ele lembra ainda que não foi comprovado nenhum crime de responsabilidade de Dilma Rousseff e o impeachment foi um pacto entre Cunha e Temer, com o apoio do Congresso, para deter a operação Lava Jato. O PSOL foi o único partido sem envolvidos no esquema. “Agora sim vão querer barrar a Lava Jato. Não podemos aceitar que um governo minado de corruptos notórios gere ainda mais impunidade”, ressaltou o deputado Ivan Valente. Para Valente, o impeachment é uma farsa constitucional que resultou em um golpe parlamentar.
A população também começa a articular manifestações contra Temer, com público esperado de mais de 10 mil pessoas. Compartilhe os eventos:
Brasília
Curitiba
Espírito Santo
Porto Alegre
Salvador
fonte: http://www.psol50.org.br/

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ESTAMOS DE LUTO, MAS VAMOS TRANSFORMAR O SENTIMENTO EM LUTA

Por Luiza Erundina
O povo brasileiro está de luto pelo atentado à democracia e inominável injustiça contra a primeira mulher presidenta da República, Dilma Rousseff, eleita democraticamente pelo povo brasileiro nas eleições presidenciais de 2014. A história registrará essa farsa como um golpe contra a soberania popular. A história é implacável ao julgar conspiradores, golpistas e traidores do povo.
Neste 31 de agosto de 2016, o Brasil está diante de um golpe de Estado. Neste dia, 61 senadores votaram pelo afastamento da presidenta Dilma Rousseff, escolhida por 54 milhões de brasileiros, consolidando um processo articulado há meses, com facetas parlamentar, jurídica, midiática.
O país assistiu a um julgamento cuja sentença estava dada antes do seu início. A sessão deixou ainda mais clara a fragilidade das acusações, com evocações a Deus e ao “conjunto da obra” do governo Dilma. A defesa apresentou e repetiu exaustivamente explicações. Por mais críticas que a gestão de Dilma Rousseff merecesse, não vimos comprovação de crime de responsabilidade que justificasse o afastamento.
Fruto de chantagem do deputado afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, (PMDB-RJ) e acordos com setores conservadores, políticos preocupados com os avanços das investigações de corrupção, o processo de impeachment revelou o que há de pior na política brasileira. Ausência de preocupação com a democracia, apropriação da coisa pública em prol de interesses privados e desrespeito pelas instituições são alguns dos exemplos.
Os resultados já são sentidos desde que Michel Temer assumiu interinamente a presidência da República, há 110 dias. Temer nomeou um ministério completamente masculino, branco, com várias denúncias de corrupção. O SUS não tem a defesa do ministro da Saúde, que é ligado aos planos de saúde. O ministro da Justiça disse que precisamos de menos pesquisas em segurança pública e de mais equipamentos bélicos. Houve intervenção na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), desmonte do Ministério da Cultura, corte de verbas das universidades federais, descontinuidade do programa de erradicação do analfabetismo.
É apenas o início de um ciclo que nos exige resistência, força, resiliência. Um pacote neoliberal em benefício da elite política e econômica do país será colocado em prática. Os direitos de trabalhadores já estão sob risco. Mulheres, LGBTs, negros, indígenas estão sob ataques e assistem a tentativas de impor retrocessos em poucas conquistas alcançadas. A democracia precisa ser defendida com mais e mais afinco. Os golpistas não merecem trégua. Que o nosso luto se transforme em luta!
E, Dilma, nós, mulheres, somos solidárias a você, renovando nosso compromisso de luta pelos nossos direitos e pelo pleno exercício da cidadania política e pela democracia no Brasil.

Luiza Erundina
Deputada federal (PSOL-SP) e candidata à prefeitura de são Paulo
fonte: https://www.facebook.com/luizaerundina/

Declaração de Luciana Genro sobre o impeachment

Por Luciana Genro
Temer assumiu a presidência para aumentar o ajuste econômico contra o povo, a começar pelo aumento da idade para aposentadoria e a mudança na CLT para cortar direitos trabalhistas. Este é o objetivo das grandes corporações e dos banqueiros ao defender a posse de Temer. Sua posse é ilegítima porque sabemos que o povo não o elegeria. Se tivéssemos eleições gerais jamais este resultado existiria. Eu, que não votei em Temer nem para vice-presidente, é claro que não o aceito como presidente. Ainda mais quando sua presidência definitiva é produto de um golpe palaciano desferido no seu antigo aliado, o PT, que com ele compartilhou o poder por anos. Nossa luta em defesa dos direitos dos trabalhadores continua e faremos unidade de ação com todos que não aceitam o projeto ilegitimo do governo do PMDB.
fonte: https://lucianagenro.com.br/