Era a sua escravidão.
Um operário em construção.
Exercer a profissão.
Coisa que fosse mais bela.
A dimensão da poesia.
Na sua resolução.
E ao dizer isso sorria.
Da construção que crescia.
E o operário disse: Não!
Não podes dar-me o que é meu.
Vinícius de Moraes
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