A Polícia Federal realiza, na manhã desta sexta-feira (27/11), a Operação Caixa de Pandora. Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A ação corre em segredo de justiça.
Cinco agentes estão na Câmara Legislativa desde as 6h. Eles já entraram nos gabinetes dos deputados distritais Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), Leonardo Prudente (DEM) e da presidência.
Segundo o presidente da Casa, Leonardo Prudente, não havia na ordem judicial autorização para a entrada na presidência nem em gabinetes de outros deputados. O parlamentar informa que o documento permitia a busca apenas no gabinete dele mesmo, o número 13. Prudente afirma ter assinado um documento liberando a entrada em outros locais da Câmara.
De acordo com informações preliminares, carros pretos teriam deixado a Câmara com malotes de documentos e, possivelmente, um computador. Os agentes no local disseram que não irão passar informações sobre a operação. Algumas portas de gabinetes chegaram a ser trancadas por eles para impedir que a ação fosse fotografada.
Informações preliminares apontam, ainda, que a Operação Caixa de Pandora ocorre também no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), em um dos anexos do Palácio do Buriti. O secretariado do DF também seria alvo da operação.
A autora da ação é a subprocuradora-geral da república Raquel Dodge. Ela disse que não irá se pronunciar por enquanto. Quem coordena a ação é o chefe de inteligência da PF, delegado Marcos Davi Salém.
Com informações de Luiz Calcagno
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