segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MST não se rende à violência do Estado

“Podem me prender
Podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião”
Zé Keti



Na sexta-feira, dia 30/11/2007, um dia após a mais violenta reintergração de posse enfrentada pelo MST no Estado de São Paulo, ocorrida na cidade de Limeira, o movimento demonstrou que não se entrega à violência do Estado e praticou mais uma ocupação na nossa região.
Cerca de 150 famílias sem terras ocuparam uma área com cerca de 250 ha na cidade de Valinhos, que está abandonada, é improdutiva e está com um embargo no IBAMA.
Diversos militantes do PSOL e da esquerda da região estiveram apoiando a atividade e a luta dos companheiros sem terra.
A área ocupada faz parte do Projeto de Comuna da Terra Che Guevara e objetiva assentar famílias dentro do modo de produção de forma coletiva ou cooperada e agroecológioca (sem agrotóxicos). A área também poderá servir de escola de formação para pequenos agricultores sem terra, assentados ou mesmo produtores da Agricultura Familiar.
Como diz a palavra de ordem do próprio MST: "Enquanto o Governo quer guerra, nós queremos terra!". A Reforma Agrária é uma necessidade para destruir a brutal desigualdade social de nosso país. Portanto, mesmo abaixo de paus, pedras, bombas e balas, continuaremos firme nesta luta!
Este exemplo do MST tem que ser levado para todos os espaços de luta dos trabalhadores e da juventude.

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