Na cidade de Campinas ocorreram ocupações urbanas históricas. Por exemplo, nos anos 80 teve a Vila União e nos anos 90 o Oziel e o Monte Cristo. No entanto e de fato, foram poucos os avanços que ocorreram para mudar a estrutura fundiária de nossa cidade. Quantos terrenos vazios ainda existem em nossa cidade? Vázios porque? Em nome da Expeculação imobiliária!!! Não é à toa que 1/3 das famílias de nossa cidade estão inscritas na fila por habitação da Cohab e todos sabem que muitos destes vivem em condiçoes insálubres, a beira de córregos ou em áreas de inundação. Por isto a necessidade concreta de continuar a luta pela Reforma Urbana em nossa cidade.
Organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a ocupação tem o objetivo de pressionar o poder público pela reforma urbana. De acordo com o MTST, o poder público precisa garantir moradia digna, pois muitas pessoas moram em lugares sem saneamento básico, sem asfalto, entre outros problemas. Campinas possui mais de 1,2 milhões de habitantes e aproximadamente 400.000 moram em áreas irregulares. “Precisamos pressionar o poder público e exigir reforma urbana”, declarou um dos representantes do MTST.
Mais duas ocupações foram realizadas, em Embu e em Mauá, além de outras ocupações de terra em todo Brasil ou travamento de pistas, ocupações em órgãos públicos, entre outros atos que fazem parte da jornada de luta pela reforma urbana.
“Queremos pautar a reforma urbana popular, construída em unidade com os movimentos e entidades que apostam assim como nós que a organização e a luta do povo são as únicas alternativas para a vitória dos trabalhadores”, concluiu o MTST.
Mais informações com Natália (MTST): 9126-2524
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