UMA OUTRA HISTÓRIA A SER CONTADA | No mundo inteiro a juventude tem saído as ruas para demonstrar a sua indignação contra as injustiças do capitalismo e lutar por direitos sociais roubados ou nunca atendidos pela elite mundial! No Brasil muitos jovens também se organizam para lutar por uma outra sociedade! Nesta mesma marcha segue junto a juventude do PSOL! Somos socialistas e libertários, que lutamos por um amanhã sem desigualdades, opressões, exploração, lucro e juros, sem patrões!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Heloísa Helena no FSM 2009
Folha do Progresso
Fórum Social Mundial 2009, em seu segundo dia, começou cedo para o Partido Socialismo e Liberdade e sua juventude que se jogou para os preparativos de um grande seminário de propaganda contra a situação mundial, em um ambiente de mais uma crise. Os milhares de ativistas sociais do movimento sindical, estudantil, camponês e popular discutirão saídas para a crise econômica em que está mergulhada a economia capitalista.
Será um importante espaço de articulação das lutas internacionais. "Estaremos discutindo com os trabalhadores do mundo. Seguimos o exemplo dos povos Venezuelano, Boliviano e do Equador", e afirmou que não podemos pagar pela crise. "Queremos educação, saúde de qualidade, emprego e não aceitamos a retirada de direitos". Afirmou Martiniano Cavalcante, secretario nacional de comunicação do partido, na abertura do ato.
Na tenda, montada na Universidade Federal Rural, que leva o nome da missionária Dorothy Stang, aconteceu o debate: "A crise econômica e os desafios para esquerda, com a participação de Heloísa Helena, presidente nacional do PSOL, Martiniano Cavalcante pela direção do partido e François Ollivier do Novo partido Anticapitalista da França. Um evento muito concorrido pela militância que lotou a tenda, e mostrou que a militância está pronta para os próximos enfrentamentos dessa crise mundial do capitalismo.
Para Ollivier, teremos que aprender muito com as experiências da Venezuela, Bolívia e Cuba. "E apoiá-los na luta a o capitalismo". Fez um chamado para a platéia e finalizou dizendo, "a tarefa do novo partido é muito grande, já nasce com um compromisso em defender a luta cotidiana dos povos, que sem história, não se constrói o futuro".
"Essa é mais uma crise da natureza do capital". Foi com essa afirmativa que Heloísa Helena, saldou a militância que se aglomeravam na tenda Doroth Stang, depois que a organização do fórum mudou o local por mais de três vezes, e continua fazendo um chamado para o partido saia desse fórum pronto para o embate da crise do capital. "Vai ser um desafio muito grande para os socialistas derrubarem as muralhas do capitalismo, no momento que se vive a privatização da Amazônia pelo governo federal, vamos resistir a tudo isso e criar novos e melhores caminhos para o Brasil, América Latina e o mundo". Os socialistas têm a obrigação de dialogar com o povo e se colocar como uma alternativa para os problemas desse povo, disse Heloísa Helena.
Programação - Aproveitando a presença das organizações políticas de esquerda no FSM em Belém do Pará, o PSOL, Partido Socialismo e Liberdade de Brasil, e o NPA - Novo Partido Anticapitalista da França, tomaram a iniciativa de convocar uma reunião de partidos anticapitalistas e socialistas. Será realizado no dia 31 de Janeiro, às 17h, na Universidade Federal do Pará na sala 3 do Setor Básico, bloco M.
Este novo FSM realiza-se também em meio a uma nova guerra, ou melhor, massacre genocida promovido pelo governo criminoso de Olmert contra o povo palestino de Gaza. Se os FSMs anteriores significaram um ponto de referência para desenvolver a resistência à ofensiva neoliberal global – econômica e militar -, desta vez cabe às organizações políticas fazer todos os esforços possíveis para oferecer respostas à nova ofensiva, aos novos problemas que enfrentam os trabalhadores, os povos oprimidos e os países explorados. É possível trocar pontos de vista sobre a nova situação mundial e estreitar relações com esse objetivo.
Os eventos dos fóruns sociais têm sido momentos para o encontro das organizações internacionalistas; agora se trata de dar continuidade a esses momentos, considerando que vivemos uma situação mundial nova, marcada pela crise mais grave desde 1929, em que as penúrias que esse desastre econômico traz para os trabalhadores e povos, combina-se com a crise climática e ecológica com que o sistema capitalista também castiga a natureza.
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