É sempre fundamental lembrar o primeiro de maio. Data que lembra vitórias como a redução da jornada de trabalho, marchas e mais marchas, dia de astear a bandeira vermelha, lembrar também muitas mortes e enfrentamentos com os aparatos de violência servil as burguesias. O vermelho de nossas bandeiras lembra o sangue daqueles que tombaram, mas o sol lembra o amanhã socialista, a foice e o martelo lembra a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade. Nossos símbolos.
Por tudo isto continuamos a marchar e erguer nossas bandeiras vermelhas. Vamos aos principais centros nos unificar e confrontar o interesse hegemônico. Mesmo que grande parte da classe trabalhadora se desloque para os sorteios de carros e para os atrativos de massa promovidos pelas Centrais Sindicais Pelegas, como Força, CGTB, também Cut e agora CTB (povo do PCdoB), nós continuamos firmes.
Desde o fim da Ditadura é tradição nos encontrarmos na Praça da Sé em SP.
Em Campinas, também desde a ditadura, fazemos questão de nos encontrarmos primeiramente na Catedral para depois irmos ao Largo do Rosário. Neste ano, paramos no Largo da Catedral. Pois a força econômica e seus lacaios prepararam no Largo do Rosário o doce e venenoso engodo para o trabalhador com seus sorteios e showmícios.
Mas ficamos na catedral e com certeza não fizemos feio, poucos éramos, mas com todas as nossas diferenças, nós militantes do PSOL, PCB, Intersindical, MST, Identidade, sindicatos combativos como Metalúrgicos e Correios, os mandatos dos vereadores Paulo Bufalo e Marcela Moreira e a pastoral operária, fizemos questão de denunciar a podre política de Lula, Serra e Hélio, que tiram direitos de forma consonante de muitos e muitos trabalhadores.
Lutemos para que os próximos primeiro de maios sejam mais combativos e que os trabalhadores marchem conosco com ou sem os showmícios, na certeza de que somente o socialismo será capaz de eliminar os diferentes problemas que enfrentamos nesta sociedade de classes.
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