Do trabalhador
Quanto mais valia
Mais no bolso é a dor
Essa conta tá cara
Feito os olhos da cara
Mas as grandes empresas
Quase não têm despesas
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Depois que privatizaram
A luz teve um aumento
Que os jornais nunca mostraram
De quatrocentos por cento
Tanta energia a serviço
Do lucro de empresa e bancos
E quem paga tudo isso?
Nossa classe, sempre aos trancos!
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Tem que mudar o modelo
E não aceitar a sina
De no país todo enchê-lo
Com um bando de usinas
Pra farra dessas empresas
Do país, seja qual for
Explorando a natureza
E o suor trabalhador.
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Agora existe uma tal
De tarifa social
Mas ainda é mais cara
Que a da empresa, nem compara!
E o preço dessa conta
Também é da nossa conta
Vamos acertar a conta
Com quem já passou da conta.
(Francisco de Olinda)
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