quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ato em defesa da “Casa de Cultura da Fazenda Roseira”!

Hoje, 12/11, às 18h00: Ato na Câmara Municipal de Campinas


No interior de um loteamento residencial, próximo à PUC II (região sudoeste de Campinas), grupos culturais e movimentos populares estão organizados para garantir que o casarão da antiga Fazenda Roseira, decretado pela lei municipal nº
15.961 como Equipamento Público Comunitário, seja de fato destinado ao povo. De grande valor histórico para a cidade de Campinas, o casarão do século XIX, antes da vigília permanente dos movimentos populares, foi depredado por seu antigo proprietário.

Nossa luta é pela preservação deste patrimônio histórico e pela cessão de uso do local para transformá-lo em uma Casa de Cultura: um espaço de resistência da comunidade, com atividades para crianças, jovens e idosos.

Para denunciar a situação de destruição da sede da Fazenda Roseira e reivindicar providências do poder público, nos manifestaremos na sessão da Câmara Municipal de Campinas (Av. Saudade, 1004 - Ponte Preta), dia 12/11/2008, às 18h. Convidamos tod@s que se solidarizam com esta luta a comparecer nesta data!

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Um comentário:

Elcio Magalhães disse...

Entidades, grupos e movimentos sociais se organizaram e se manifestaram na sessão de ontem, dia 12, pela defesa da Casa de Cultura da Fazenda Roseira. Atualmente, a fazenda é alvo de depredações e abandono. De acordo com os manifestantes houve cortes de luz, água e ainda há falta de segurança no local. Tudo isso, segundo eles, é símbolo da negligência do poder público. O objetivo da organização é garantir que o espaço seja destinado às manifestações culturais e populares com atividades para a comunidade. Foi feito um protocolo junto à Prefeitura, mas até o momento não houve resposta. A bancada do PSOL composta pelos vereadores, Marcela Moreira e Paulo Bufalo, defendeu na tribuna a destinação do espaço para atividades culturais e populares e ainda denunciaram a lentidão do Executivo no processo de tombamento. Os parlamentares também se comprometeram a pressionar o poder público e intermediar reuniões. Durante a sessão, os manifestantes entregaram aos vereadores presentes uma carta e pediram atenção aos edis às verbas destinadas no Orçamento para as áreas de: patrimônio histórico e cultura. Participam da organização: Associação do Jongo Dito Ribeiro, Casa de Cultura Tainã, Cursinho Alternativo Herbert de Souza, Cooperativa Toninha, Pencegrande e Grupo Batuquiá.