terça-feira, 4 de novembro de 2008

Kassab continua sua política anti-pobres

O prefeito de São Paulo dá mais um claro sinal de desprezo para com a população mais pobre. Cerca de 150 famílias foram expulsas de um galpão localizado na região do Belenzinho, no centro da cidade. A ordem foi cumprida nesta quinta-feira (30) por um oficial de Justiça acompanhado por 40 policiais.

Claramente avança uma política de absurda de "higienização", onde seres humanos são tratados como lixo, e são empurrados cada vez mais para debaixo do tapete das nossas favelas. Não há nenhum sinal para que o problema seja tratado de forma verdadeira e honesta. Nem em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro ou qualquer outra cidade do nosso país se discute a fundo e é apresentado soluções para os problemas concretos de moradia e de desemprego de nosso povo.

Tirando o lindo discurso romântico da ficção de que as coisas estão melhorando apresentado pelos Governo. A verdade é que grande parte dos brasileiro vivem ainda na miséria e o cidadão se vê obrigado a pedir esmolas, vender seus produtos nas avenidas centrais ou coletar recicláveis. Para tudo isto ele precisa se abrigar nas zonas centrais da cidade, inclusive, porque se ele está nesta pendenga não terá dinheiro para o buzão. Aí vem os políticos e vassoura neles, volta para miséria caboclo! Enquanto isto prédios abandonados, terrenos esperando aumentar os seus preços na zona central. Não dá. É prá ontem a necessidade de discutirmos um projeto sério de Reforma Urbana.

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Um comentário:

Anônimo disse...

NASCI NA MISÉRIA MAS NÃO PERMANECI NELA!!!
Desde os 13 anos já ralava feito doido mas sem nunca parar de estudar e sempre fazendo cursos. Mergulhei nos livros e com a Graça de Deus passei num concurso público...
Quanto aos meus "amiguinhos" da adolescência, 90% continuam lá na miséria com uma penca de filhos, cada um de mãe diferente, mulheres irresponsáveis que arrumam filho com vagabundos... Eles gastam dinheiro com cigarro, álcool, mas não com camisinhas que acha-se até de graça... De tão acomodados e preguiçosos, os caras preferem continuar na "merda", vivendo de "bicos" e do assistencialismo...
Segundo especialistas, não faltam vagas no mercado de trabalho, falta é gente "qualificada"