O secretário de Comunicação e Cultura, Francisco de Lagos, informou que a Prefeitura não receberia o movimento novamente, pois não havia nenhuma mudança em relação à postura do prefeito em relação à ocupação. Cercados por centenas de guardas municipais e alguns policiais militares que também acompanhavam a ação, os militantes dormiram no Paço Municipal e continuam acorrentados até hoje, dia 8. Os vereadores do PSOL, Marcela Moreira e Paulo Búfalo, estiveram presentes na Prefeitura. “As famílias só querem moradia digna e está muito claro que a Prefeitura se recusa a discutir políticas públicas para a questão da habitação”, declarou a vereadora Marcela.
Pela manhã aconteceu uma reunião com a Polícia Militar, a Secretaria de Habitação e o MTST. De acordo com informações do MTST, há um prazo para as famílias saírem até sexta-feira, às 7 horas da manhã. “A Prefeitura só se comprometeu em dar caminhões para levar as coisas das famílias e ajudar na mudança, mas não há qualquer indicativo do Executivo em se comprometer com qualquer programa ou negociação sobre moradia popular”, declarou um dos representantes do movimento. Até o momento, o MTST não pretende sair do Paço até que a Prefeitura se disponha a negociar.
Camila Marins
(19) 9656-7287
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